Passos: «PSD não é um partido de apoio ao PS» - TVI

Passos: «PSD não é um partido de apoio ao PS»

Presidente social-democrata avisa os socialistas que não há nenhum «acordo de regime» para governarem juntos

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É verdade que o PSD deu uma ajuda ao PS através da abstenção na votação da moção de censura do PCP ao Governo. Mas Pedro Passos Coelho deixa o aviso: «O PSD não é um partido de apoio ao PS» e o acordo alcançado não significa que vão passar a governar juntos.

«Estamos muito confortáveis com a posição que adoptámos. O PSD não é um partido de apoio ao PS e ao Governo. Eu julgo que está claro no país que o PSD não é um partido de apoio ao Governo e, portanto, o PSD não tem a obrigação de votar favoravelmente com o Governo tudo aquilo que o Governo entende que deva ser votado», afirmou, após um almoço promovido pela Associação de Antigos Alunos da Universidade Lusíada, pela qual se licenciou em economia.

No entanto, viabilizar a moção de censura «corresponderia a abrir uma crise política no país». «E isso não faz nenhum sentido, não tem qualquer sentido de responsabilidade», justificou.

O presidente do PSD explicou que o entendimento a que chegaram PS e PSD nas medidas de austeridade não é algo a longo prazo. «É verdade que o Governo usou o facto de ter trocado impressões com o PSD sobre as medidas que foram anunciadas para talvez criar a ideia de que havia aqui um acordo mais amplo, um acordo de regime, talvez um acordo de legislatura entre o PSD e o PS. Isso, manifestamente, não aconteceu», esclareceu.

E àqueles que consideram que os sociais-democratas deveriam ter exigido mais nas negociações com Sócrates, Passos Coelho garantiu que foi «tão longe quanto é possível ir», já que têm «uma visão diametralmente oposta do que é estrutural», pelo que conversas sobre temas como as reformas da justiça, da Administração Pública ou da regulação «iam dar em nada».
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