Portas quer nova Autoridade da Concorrência - TVI

Portas quer nova Autoridade da Concorrência

«Cuja missão é garantir concorrência, não é proteger grupos instalados», disse

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou este sábado que, com os democratas-cristãos, «a Autoridade da Concorrência sai», para dar lugar a outra entidade que garanta efectivamente a concorrência, apoiando a visão do FMI sobre esta matéria.

«Esta Autoridade da Concorrência, se nós tivermos força, sai, e entra uma nova cuja missão é garantir concorrência, não é proteger grupos instalados», afirmou Paulo Portas à saída de uma visita à Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra, em Chaves.

O CDS propõe uma nova entidade para «recomeçar do zero», conseguida através da alteração da «forma de nomeação dos reguladores» e do seu estatuto jurídico, disse.

«Há matérias do FMI com as quais não concordo e há matérias do FMI em que lhes dou razão», sustentou.

Para Paulo Portas, esta questão «é determinante, por exemplo, para os jovens que querem lançar-se na vida económica acreditarem que Portugal é um país onde vale a pena concorrer».

«Os portugueses sabem, por exemplo, que nos telemóveis ter havido várias companhias a concorrer melhorou os preços para o consumidor. Também sabem que o que se passa nos combustíveis é uma vergonha, é a protecção de uma empresa, a Galp, à custa do contribuinte», argumentou.

«Sabem também que na electricidade, que é essencial para as famílias e para as empresas, o que se passa é um monopólio público-privado EDP e REN que prejudica consideravelmente o custo dos factores de produção na economia», acrescentou.
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