Paulo Rangel comentou esta noite o caso da providência cautelar ao jornal «Sol», em entrevista à TVI, dizendo que «é triste viver num país onde se quer silenciar um jornal».
O eurodeputado, que anunciou esta quarta-feira a candidatura à liderança do PSD, sublinhou que esta não se trata apenas de uma «acção individual» do administrador da PT Rui Pedro Soares.
«Ela é de alguém que tem uma função de administração no contexto de uma empresa que tem uma dependência do Estado», disse.
Paulo Rangel disse que «a providencia cautelar é mais um impedimento formal ao esclarecimento» das notícias relativas às escutas e que dão conta de um «eventual plano para controlar a comunicação social».
«Porque as pessoas o que querem sair é: houve ou não houve interferência do Governo na questão da TVI, houve ou não houve interferência do Governo noutros órgãos de comunicação social», apontou.
Paulo Rangel adiantou ainda que «com base, pelo menos do que veio relatado no Sol, na semana passada, (...) pelo menos um inquérito devia ter sido aberto».
«É triste viver num país onde se quer silenciar um jornal»
- Redação
- HB
- 11 fev 2010, 20:52
Paulo Rangel diz que providência cautelar não se trata apenas de uma «acção individual»
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