Medidas do PS «custam 2,2 mil milhões de euros aos contribuintes» - TVI

Medidas do PS «custam 2,2 mil milhões de euros aos contribuintes»

Pires de Lima [Lusa]

Pires de Lima diz que fez «contas rápidas» às propostas socialistas e que estas concluiu «que estão de regresso algumas das promessas, ilusões e deslumbramentos»

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O ministro da Economia António Pires de Lima fez «contas rápidas» às medidas propostas no plano macroeconómico do PS, apresentado na terça-feira e disse que vão custar 2,2 mil milhões de euros aos contribuintes já em 2016

Segundo Pires de Lima, a soma das várias medidas apresentadas representa «uma fatura nova para os contribuintes portugueses de, pelo menos 2,2 mil milhões de euros, já em 2016», fatura esta que iria crescendo na nova legislatura caso o Partido Socialista fosse governo.

«Uma fatura despesista que me faz concluir que estão de regresso algumas das promessas, ilusões e deslumbramentos que marcaram um governo de que o dr. António Costa foi n.º 2 e responsável político», sublinhou o ministro, à margem do 7.º Congresso da Confederação dos Agricultores de Portugal, que decorre esta quarta e quinta-feira no Estoril.

«Já toda a gente pagou um custo elevado por ter votado em políticos que prometeram ilusões, políticos que se deslumbraram com setores não transacionáveis, por políticas que, no final, representaram a falência de Portugal enquanto Estado credível», salientou Pires de Lima, acrescentando: «Ninguém quer regressar a esse tempo».

O governante disse ainda querer acreditar que as pessoas votam «em função da credibilidade e da competência demonstrada» e não em função da simpatia de determinadas promessas eleitorais, insistindo que as medidas socialistas iriam custar 2,2 mil milhões de euros se fossem todas ativadas em 2016.

«Alguém, no final, paga as faturas das promessas de políticos que procuram ser simpáticos com fins eleitorais», reforçou.

Questionado sobre a proposta do PS descer o IVA da restauração de 23 para 13%, Pires de Lima voltou a dizer que «toda a gente sabe» que é sensível a essa matéria, mas que se mantém solidário com as decisões do Conselho de Ministros.
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