A «descida de divisão» do PS e o CDS «bailarino» - TVI

A «descida de divisão» do PS e o CDS «bailarino»

PSD acusa socialistas de «radicalismo», Francisco Assis responde com um «Governo póstumo». Carlos Zorrinho encerrou debate com ataque ao CDS

O líder parlamentar do PSD considerou que «o PS desceu de divisão» ao juntar-se ao «campeonato» do «extremismo» e da «demagogia» com a moção de censura apresentada ao Governo e posteriormente rejeitada.

«É uma moção de mero protesto, de bota-abaixismo, de radicalismo e de instabilidade. O PS baixou de divisão. Deixou o campeonato da governabilidade e lançou-se voluntariamente na competição do extremismo e da demagogia», afirmou Luís Montenegro.

Na resposta, o deputado socialista Francisco Assis apontou que «é o país que corre o risco de descer de divisão com este Governo», que classificou de «póstumo».

«O problema está na génese, na essência da política económica deste Governo e na visão que tem do país. É isso que merece censura. Já ninguém, neste país, acredita nisso. É um Governo cada vez mais póstumo», disse Assis.

Também o líder da bancada comunista, Bernardino Soares, apontou que o Governo «está no fim da linha». «Vê-se na falta de argumentos neste debate. É por isso que a censura é justa e deve ser apoiada», acrescentou.

Já o coordenador do BE, João Semedo, sublinhou que «a maioria de direita consegue derrotar a moção de censura, mas já não consegue renovar a confiança no seu governo».

A encerrar o debate, o líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, teceu duras críticas ao CDS, que apelidou de «partido bailarino» por estar «ora dentro, ora fora», ou seja, «ora com um pé no poder, ora com um pé na oposição».

O socialista concluiu que «o Governo e a maioria estão esgotados, não têm rumo nem soluções, e estão em estado de negação», mas que «existe uma alternativa para Portugal», que é o seu partido governar.
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