Frases da semana: as coisas que eles disseram

Relvas, o Estado da Nação, os médicos na rua. A «porcaria na ventoinha» que marcou a semana.

«Quem disser que temos de substituir a poupança gerada pela suspensão do 13º e 14º mês em redução de despesa pública tem de dizer quanto é que quer que se corte no Serviço Nacional de Saúde e nas escolas públicas»

Pedro Passos Coelho, 7 de julho

«Esta ideia perversa de poder secundarizar a Constituição da República, que é a Lei Fundamental, a uma lei do Orçamento de Estado é inquietante, para não usar outra expressão.»

Jerónimo de Sousa, 7 de julho

«Não acham que é mais do que natural que um independente com provas dadas a nível técnico, isento e que está aqui para defender o interesse nacional incomode os grupos de interesse?»

Álvaro Santos Pereira, Expresso, 7 de julho

«O verão é ótimo conselheiro para fazer uma remodelação ministerial.»

António Capucho, 7 de julho

«O que eu estou a ver é muitas medidas de corte cego através do tecido social sem haver a introdução de mecanismos de recompensa e castigo.»

Manuel Sobrinho Simões, Lusa, 9 de julho

«Salários baixos são um sinal de que não somos competitivos. O objetivo de cada pais é melhorar os salários. Mas têm de se criar condições para que trabalhadores e empresas possam ser produtivos, possam justificar os salários»

Michael Porter, TVI, 9 de julho

«O senhor ministro é o grande culpado. Ao fazer a contratação por lotes de horas ofendeu gravemente a dignidade dos profissionais, no caso enfermeiros e médicos»

António Arnaut, TVI, 9 de julho

«Eu não tenho nenhuma obsessão financeira, tenho é uma obsessão por manter o SNS, porque é o SNS que serve as pessoas.»

Paulo Macedo, 9 de julho

«Não há nenhum que tenha de memória que tenha tido este número de créditos. (...) Mas o currículo do doutor Miguel Relvas não é um currículo qualquer.»

Manuel Damásio, administrador da Lusófona, TVI, 9 de julho

«O estado da Nação vai de mal a pior.»

Mário Soares, Diário Económico, 11 de julho

«Há todos os motivos para ter esperança»

Pedro Passos Coelho, debate do Estado da Nação, 11 de julho

«Um anos depois há uma conclusão que se pode tirar: os portugueses cumpriram; o Governo falhou.»

António José Seguro, debate do Estado da Nação, 11-07-2012

«Quando os portugueses olham para o Governo o que veem é que, num ano, houve um ¿boyismo¿ frenético.»

Francisco Louçã, debate do Estado da Nação, 11 de julho

«Não estamos a pôr porcaria na ventoinha e a assustar os portugueses.»

Pedro Passos Coelho, debate do Estado da Nação, 11 de julho

«O problema da porcaria na ventoinha está mesmo no memorando da troika, é isso que assusta o povo português.»

Luís Fazenda, debate do Estado da Nação, 11 de julho

«Um país que não consegue pedir emprestado nos mercados com normalidade já não é um país soberano.»

Martin Wolf, Jornal de Negócios, 12 de julho

«Não precisamos que ninguém nos salve. Precisamos de nos salvar a nós mesmos.»

Eduardo Lourenço, Público, 12 de julho

«Norteei a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente.»

Miguel Relvas, 13 de julho

«Miguel Relvas pode até estar e continuar no Governo, mas já não é do Governo.»

Bagão Félix, Público, 13 de julho

«Há outros rendimentos que estão em causa também, como os rendimentos do capital»

Rui Moura Ramos, presidente do Tribunal Constitucional, sobre o acórdão relativo ao corte de subsídios, Antena 1, 13 de julho

«O Estado da Nação é a fotografia de Vítor Gaspar curvado para o ministro das Finanças alemão.»

José Manuel Pureza, Diário de Notícias, 13 de julho

«Se não fosse a troika, o Governo PSD também marmelava este assunto»

Mira Amaral sobre a reprivatização do BPN, 13 de julho

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