«PS quer desviar atenções» da comissão de inquérito - TVI

«PS quer desviar atenções» da comissão de inquérito

Aguiar Branco (ESTELA SILVA / LUSA)

Acusação é de Aguiar-Branco, que diz que a «lei da rolha» está a ser «sobrevalorizada»

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O candidato à liderança do PSD José Pedro Aguiar-Branco acusou, esta quarta-feira, o PS de estar a «sobrevalorizar» a «lei da rolha» aprovada no congresso do seu partido para «desviar as atenções» da comissão de inquérito ao negócio PT/TVI, escreve a Lusa.

«Está-se a sobrevalorizar um tema» com o «objectivo» de «desviar a atenção de coisas tão essenciais quanto o que se vai discutir na Assembleia da República, nomeadamente quanto à comissão de inquérito relativamente à intervenção ou não do Governo na intenção de compra por parte da Portugal Telecom (PT) da TVI», disse.

Aguiar-Branco, um dos quatro candidatos à presidência do PSD, falava aos jornalistas em Évora, onde visitou uma Unidade de Saúde Familiar, reunindo depois com militantes na sede distrital.

Na deslocação à cidade alentejana, o candidato foi questionado sobre a alteração estatutária aprovada, no passado domingo, no XXXII congresso do PSD, apelidada pelos comentadores políticos como «lei da rolha».

Aguiar-Branco reiterou que vai solicitar ao conselho nacional de jurisdição a verificação sobre a eventual inconstitucionalidade da norma, este tema está a ser aproveitado pelo PS.

«Está-se aqui a querer sobrevalorizar uma matéria que, inclusivamente, parece que consta dos estatutos de outros partidos, nomeadamente do próprio PS», afirmou.

Esta alegada «sobrevalorização» da alteração estatutária pretende «reduzir a importância» do congresso do PSD, que teve «outras coisas muitíssimo mais importantes», para além desse «momento menos feliz», que «vai ser resolvido».

«É evidente que os nossos adversários querem menorizar isso», disse, garantindo que não vai alimentar a polémica e aludindo directamente aos socialistas.

«O PS pretende, com isso, estar a desviar a atenção dos problemas que são da responsabilidade do PS», como «a tentativa de condicionamento da liberdade de expressão em Portugal, nomeadamente agora que vai haver a comissão de inquérito» do negócio PT/TVI, criticou.
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