Portugal vive «uma democracia adulta» - TVI

Portugal vive «uma democracia adulta»

Santos Silva no XVI Congresso Nacional do PS

Santos Silva rejeita as declarações de Ferreira Leite que afirmou que «há um clima de asfixia democrática» no país

Relacionados
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, rejeitou, esta sexta-feira, que o país viva uma «asfixia democrática», como afirmou na quinta-feira Manuela Ferreira Leite em entrevista à RTP, informa a Lusa.

«Há um clima de asfixia democrática» em Portugal

Na entrevista, a líder do PSD disse que o principal problema da sociedade portuguesa é a «asfixia democrática», que está a ser criada pelo Governo de José Sócrates.

Augusto Santos Silva acusou Ferreira Leite de «vazio de ideia e propostas». «A doutora Manuela Ferreira Leite tinha uma oportunidade para apresentar as suas propostas para o país, para explicar aos portugueses como é que, do ponto de vista do PSD, se poderia combater a crise e prosseguir a modernização da economia e da sociedade portuguesa, e nada disse a esse propósito», afirmou.

Portugal vive uma democracia adulta

Para Santos Silva, Portugal vive «uma democracia adulta». «Não há nenhum problema com a vigência democrática dos portugueses, todos são livres de se expressar e de apresentar as suas ideias», destacou, acrescentando que «o actual Governo do Partido Socialista respeita escrupulosamente as regras e os procedimentos típicos da democracia».

O dirigente socialista criticou ainda a presidente dos sociais-democratas por não ter explicado o que disse ser «a flagrante contradição que existe entre o alegado discurso da verdade, que alegadamente informa as opções do PSD, e as listas de deputados, onde figuram pessoas que são objecto de acusações formais em processos judiciais».

«A despesa do estado está controlada»

Já sobre as declarações de Ferreira Leite que afirmou que o défice do Estado deverá situar-se entre os sete e os oito por cento, «muito acima» do objectivo do Governo para este ano (5,9 por cento), Santos Silva declarou que essa possibilidade «não é verdade».

De acordo com o ministro dos Assuntos parlamentares «a despesa do Estado está controlada».
Continue a ler esta notícia

Relacionados