O CDS-PP criticou esta terça-feira a «delicadeza» de José Sócrates enquanto secretário-geral do PS em campanha eleitoral e a «arrogância» como primeiro-ministro, que ignora os pensionistas e o combate à criminalidade.
Nuno Magalhães, candidato popular por Setúbal às legislativas de 27 de Setembro, reagiu desta forma à entrevista do secretário-geral do PS à RTP1.
O ex-deputado e actual candidato considerou uma entrevista «para as aparências, de faz-de-conta», que demonstrou que José Sócrates é um «secretário-geral delicado» em campanha, ao passo que, «enquanto primeiro-ministro, mantém a atitude arrogante».
Para Nuno Magalhães, José Sócrates reconheceu «falhas de delicadeza» na relação com os professores e marcou a sua «arrogância» quando bipartidarizou o combate eleitoral no PS e no PSD.
Por outro lado, «passou mais tempo a dizer mal dos outros» e «não falou» das falências das pequenas e médias empresas, dos impostos e, sobretudo, da «política em relação aos pensionistas» e da segurança.
«No País do secretário-geral e do primeiro-ministro, não há crimes. Não disse uma única palavra sobre matérias relativas à segurança», referiu Nuno Magalhães.
Questionado acerca das medidas anunciadas por José Sócrates, caso seja reconduzido no cargo de primeiro-ministro, de apoio a jovens licenciados, desempregados e empresas, Nuno Magalhães sustentou que «não são novas» e não respondem às necessidades nomeadamente dos jovens desempregados.
Hoje, na entrevista na RTP1, José Sócrates anunciou a abertura de cinco mil estágios na administração pública para jovens licenciados e 25 mil estágios no sector social para desempregados sem apoio social.
O líder socialista comprometeu-se, se continuar no Governo após as eleições legislativas, a criar um programa para colocar mil jovens licenciados nas instituições sociais, a aprovar a conta poupança-futuro e a apostar na internacionalização das empresas.
CDS/PP: «Uma entrevista para as aparências, de faz de conta»
- tvi24
- CR
- 1 set 2009, 23:37
Nuno Magalhães critica «delicadeza» de Sócrates secretário geral do PS e «arrogância» do primeiro-ministro
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