Portugueses querem referendo ao Tratado - TVI

Portugueses querem referendo ao Tratado

  • Portugal Diário
  • 2 nov 2007, 22:58

Barómetro da Eurosondagem aponta ainda indicadores positivos para José Sócrates

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A maioria dos portugueses concorda com um referendo ao tratado da União Europeia, segundo revela o barómetro efectuado pela Eurosondagem para a SIC/Expresso e Rádio Renascença. 56,2% diz que sim, 26,2% responde que não e 17,6% não sabe ou não responde.

O estudo revela ainda uma subida do PSD, acompanhada pela descida da CDU. O PS mantém-se como primeiro partido, registando mesmo uma ligeira subida. No quadro das intenções de voto e em comparação com o mês anterior, a maior subida é do PSD, com 2,6%, seguido do PS, com 0,1%. O Bloco de Esquerda mantém-se com os mesmos resultados. CDS e CDU descem.

Quanto aos órgãos de soberania e líderes partidários, Cavaco Silva e José Sócrates continuam com os melhores saldos, embora Cavaco Silva registe uma descida de 3,2% face ao mês anterior. É, no entanto, de destacar o facto do primeiro-ministro ter direito a uma imagem muito positiva (58,6%, contra 24,6% de avaliação negativa).

Na oposição, Luís Filipe Menezes é o que apresenta o melhor saldo, 4,5%, seguido de Francisco Louçã, Paulo Portas e Jerónimo de Sousa, que conseguem também saldos positivos. A Assembleia da República tem a maior descida face ao mês anterior e passa a ter saldo negativo, acompanhando neste aspecto o Governo.

Este estudo de opinião foi efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 24 a 30 de Outubro de 2007, segundo entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, entre as 19 horas e as 22 horas. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.

A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,5%; A.M. do Porto - 14,6%; Centro - 27,8%; A.M. de Lisboa - 27,3%; Sul - 9,8%), num total de 1.025 entrevistas validadas.

Foram efectuadas 1.248 tentativas de entrevistas e, destas, 223 (17,9%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião. Foram validadas 1.025 entrevistas, correspondendo a 82,1% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo.

O erro máximo da Amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%.Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
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