«PS, PSD e CDS são parte da solução» - TVI

«PS, PSD e CDS são parte da solução»

Teixeira dos Santos apresenta plano de austeridade

Diz Teixeira dos Santos que acusa «o Bloco e a CDU de serem parte do problema do país»

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O ministro das Finanças fez esta quinta-feira provavelmente o seu último discurso no Parlamento, defendendo a ideia de que PS, PSD e CDS são parte da solução do país ao comprometerem-se com o acordo de assistência financeira do país, escreve a Lusa.

Teixeira dos Santos falava na Comissão Permanente da Assembleia da República, no encerramento do debate sobre o acordo celebrado por Portugal com a "troika" internacional - Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) ¿, num discurso em criticou as opções da oposição de esquerda.

«Foi importante o consenso político em torno deste programa. PS, PSD e CDS serão parte da solução do país», considerou o ministro de Estado e das Finanças.

Em contraste, Teixeira dos Santos referiu que o Bloco de Esquerda e a CDU (Coligação Democrática Unitária) «são parte do problema, porque querem manter o país num PREC (Processo Revolucionário em Curso) permanente».

«Este não é o momento para continuar a martirizar o país com uma esgrima política sem fim. O país exige de nós uma confiança construtiva», disse, agora numa advertência dirigida aos partidos do chamado arco do governo.

Na sua intervenção, o ministro de Estado e das Finanças voltou a considerar que a execução do programa de ajustamento de Portugal será «duro» e exigirá «sacrifícios a todos os portugueses», mas manifestou a sua convicção de que com a sua concretização o país ficará melhor a médio prazo.

Perante a Comissão Permanente da Assembleia da República, Teixeira dos Santos também defendeu o teor da comunicação que o primeiro-ministro fez terça-feira a partir de São Bento, logo que o Governo fechou o acordo com a «troika».

«O primeiro-ministro não escondeu nada na comunicação que fez», sustentou, dizendo ainda que José Sócrates «respeitou o compromisso» feito com as instituições internacionais envolvidas na negociação com o Governo português.
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