Os homens que disseram «não» a Passos e porquê

Vítor Bento, Eduardo Catroga, Sevinate Pinto, Paulo Rangel e Jorge Moreira da Silva foram alguns dos nomes que foram convidados por Passos Coelho para integrar o Governo e que recusaram. Segundo a edição deste sábado do jornal Expresso, a primeira pessoa que o primeiro-ministro indigitado convidou foi Eduardo Catroga. Visto há meses como o mais certo ministro das Finanças não mostrou entusiasmo por uma tutela conjunta de Obras Públicas, Catroga, Telecomunicações, Trabalho e Empresas. Na rejeição, terá alegado ainda «razões familiares e idade».

Questionado pela «TVI», Eduardo Catroga não quer falar sobre a sua recusa e desvaloriza o assunto, frisando que no executivo há pessoas que trabalharam com ele no programa eleitoral e nas conversas com a troika.

　

Catroga deixa elogios à nova equipa de passos coelho e diz que a oposição lhe deve dar o benefício da dúvida em vez de criticar a falta de experiência governativa.

Também Vitor Bento, a quem Passos Coelho queria entregar a pasta das Finanças. O presidente da SIBS terá alegado «razões financeiras» para não aceitar ser ministro.

Segundo o «Expresso», Paulo Rangel foi convidado para a pasta da Educação mas recusou o convite por «desconhecimento numa área tão pesada e polémica».

Paulo Portas também não conseguiu convencer o ex-ministro da Agricultura Sevinate Pinto a reassumir a pasta. Segundo o Expresso, o conselheiro não quis repetir a experiência de um governo de coligação.

Segundo o Expresso, o CDS queria ainda António Pires de Lima ou Lobo Xavier na pasta da Economia e insistiu enquanto pôde, mas Passos Não cedeu.

O jornal adianta ainda que Passos anulou um convite. Jorge Moreira da Silva era a escolha do líder do PSD para a Agricultura, mas o convite teve de ser anulado porque Paulo Portas fez questão de ter o ministério.