O líder do CDS-PP, Paulo Portas, não concorda com uma eventual renegociação da dívida pública do país e entende mesmo que essa opção poderá levar Portugal a «bater na parede».
Em declarações aos jornalistas, durante a cerimónia de inauguração da nova sede do CDS-PP na ilha do Faial, Açores, Paulo Portas adiantou que «ou Portugal honra a sua palavra», ou então «fica igual à Grécia».
No seu entender, «ou Portugal quer ser Portugal, um caso específico, um país que honra a sua palavra», consegue cumprir as metas financeiras a que se propôs e recupera a sua «autonomia», ou pensa em «reestruturar ou renegociar a dívida» e vai «direitinho para a parede, ou dito de maneira mais clara, fica igual à Grécia».
Para Paulo Portas, «a conversa do não pagamos, reestruturamos e renegociamos», poderá originar situações de «prédios incendiados, carros destruídos, parlamentos cercados, uma sociedade completamente dividida e um país desmotivado», como acontece na Grécia.
Na sua opinião, os portugueses serão «capazes» de dar a volta a este período de crise e de seguir em frente, cumprindo os seus compromissos.
Renegociar é levar Portugal a «bater na parede»
- Redação
- MM
- 26 fev 2012, 14:50
«Ou Portugal honra a sua palavra», ou então «fica igual à Grécia», defende líder do CDS-PP
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