Ponte de Barca investe no controlo de consumo de energia - TVI

Ponte de Barca investe no controlo de consumo de energia

energia eólica

Plano para identificar medidas de racionalização começa pelo Complexo de Piscinas

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A Câmara de Ponte da Barca acordou esta quarta-feira com três organismos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto um investimento de 50 mil euros na racionalização do consumo de energia nos equipamentos municipais, noticia a Lusa.

«O Município deseja assumir a liderança da eficiência energética na região minhota», referiu o presidente da Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu.

O protocolo, que vai vigorar durante os próximos cinco anos e que implica um investimento de perto de 50 mil euros, foi assinado com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC)/Porto e a empresa SmartWatt - Eficiência Energética e Microgeração.

O documento prevê, desde logo, o desenvolvimento, pelo INESC, de um plano de acção para identificação e quantificação de medidas tendentes a promover a racionalização energética nas diferentes actividades e equipamentos municipais, a começar pelo Complexo de Piscinas.

«Os painéis solares [das piscinas] estão à sombra e as caixilharias obrigam a muitos gastos para além do normal. Há erros de concepção que têm que ser corrigidos, a bem da poupança de energia», referiu Vassalo Abreu.

O INEGI terá a incumbência de instalar um sistema de eficiência energética no edifício das Piscinas Municipais de Ponte da Barca.

O mesmo protocolo contempla ainda a criação de um Sistema de Contabilidade Energética Municipal, pela SmartWatt, que permitirá identificar padrões de consumo elétrico nos diferentes equipamentos da Câmara, analisar as actuais tarifas e contratos de energia e propor alternativas.

O director do INESC/Porto, Vladimiro Miranda, enfatizou a importância da racionalização energética, referindo que esta é «uma das maiores fontes endógenas de energia».

«A racionalização não se importa, é uma fonte endógena de energia, como a solar ou a eólica», disse.

Para Vassalo Abreu, este protocolo constitui também «o primeiro passo» para a criação no concelho de um cluster de energias limpas, «convertendo em valor empresarial as potencialidades do concelho, como recursos eólicos, solares e hídricos, biomassa ou mesmo matérias-primas para a produção de biocombustíveis».
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