A Associação Industrial Portuguesa (AIP) considera ser «adequada» a solução de ter o ministro das Finanças a acumular a pasta da Economia até ao final da legislatura, na sequência da demissão de Manuel Pinho. Ainda na sequência desta notícia, o ex-ministro das Finanças do Governo de José Sócrates considera ser «irrelevante» a demissão do ministro da Economia.
«É de louvar a forma expedita como o primeiro-ministro enfrentou a situação e encontrou a adequada solução para gerir os assuntos da economia até ao fim da legislatura», disse o presidente da AIP, Rocha de Matos, numa declaração escrita enviada à Lusa.
Rocha de Matos enalteceu igualmente a atitude de Manuel Pinho de se demitir após o incidente desta tarde no parlamento. «A AIP considera digna a atitude do ministro da Economia. Cometeu um erro na casa da democracia, mas demonstrou um grande respeito pela sua função institutucional e pelos parlamentares ao assumir esse erro, demitindo-se de imediato», comentou Rocha de Matos.
Por seu lado, o antigo ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, considerou que o arranjo governamental feito pelo primeiro-ministro depois da saída de Manuel Pinho «é irrelevante, a três meses das eleições».
Luís Campos e Cunha preferiu não comentar, considerando apenas que a acumulação do ministro das Finanças com a pasta da Economia «é irrelevante».
Acumulação de pastas por Teixeira dos Santos é «adequada»
- Redação
- MD
- 2 jul 2009, 22:52
Campos e Cunha diz que demissão é «irrelevante»
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