Hotéis algarvios estimam aumento de 3,2% na ocupação em 2007 - TVI

Hotéis algarvios estimam aumento de 3,2% na ocupação em 2007

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A taxa de ocupação média por quarto nos hotéis algarvios foi de 60,9% durante o ano turístico que acabou em Outubro. Ou seja, mais 6,9% que no ano anterior. Para 2007, as previsões são para um aumento de 3,2% nas taxas de ocupação.

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A taxa de ocupação média/cama situou-se nos 51,5%, mais 6,9% que em igual período do exercício anterior, revelam dados da Associação de Hotéis e Empreendimentos do Algarve (AHETA).

«A continuada perda de importância do mercado alemão (13,7pp em 1996 para 4,6pp em 2006, a que corresponde uma descida de 66%), só não tem tido consequências mais graves devido ao aumento da procura por parte dos turistas nacionais, irlandeses e, nos últimos dois anos, do crescimento do mercado britânico», acrescenta a AHETA.

Estadia média ficou nos 5 a 6 dias

A estadia média, em 2006, diminuiu 0,1 dias em relação a 2005, situando-se nos 5,7 dias. Tendo em consideração os principais mercados emissores, apenas os belgas (-0,6 dias), Irlandeses (-0,4) e britânicos (-0,3) desceram a estadia média comparativamente ao ano anterior.

Os turistas holandeses são aqueles que, em média, mais dias permanecem na região (11,3 dias/pessoa), seguidos dos alemães (8,6) e dos irlandeses (8,2).

Os espanhóis são os turistas que menos pernoitam no Algarve (3,2 dias), seguidos dos portugueses (4,0 dias) e dos franceses (4,6 dias).

A zona de Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago registou a taxa de ocupação média mais elevada (66,4%), seguida pelas zonas de Albufeira (65,6%) e de Faro / Tavira / Monte Gordo (64,4%).

A taxa de ocupação/cama foi também mais elevada na zona de Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago (60,3%), seguida de Albufeira (53,3%) e Carvoeiro / Armação de Pêra (53,0%).

Os hotéis e aparthotéis de 4 estrelas e os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas foram aqueles onde se registaram as taxas de ocupação mais elevadas, ambos com 66,8%, seguidos dos hotéis e aparthotéis de 3 estrelas (66,4%) e dos de 5 estrelas (55,8%).

A única descida verificou-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 3 e 2 estrelas, que diminuiu 2,3%.
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