Lufthansa está optimista para 2009 e lança voo Lisboa-Milão - TVI

Lufthansa está optimista para 2009 e lança voo Lisboa-Milão

  • Rui Pedro Vieira
  • 19 nov 2008, 18:12
Aeroplano Lufthansa

Apesar de descida de 101 milhões nos lucros operacionais de Janeiro a Setembro

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A Lufthansa está optimista quanto à sua «performance» no próximo ano e, para o mercado nacional, vai lançar a partir de Maio voos directos entre Lisboa e Milão.

«O próximo ano vai ser muito desafiador. Estamos prontos para uma grande procura e esta nova rota prova a nossa aposta no mercado nacional», disse aos jornalistas o vice-presidente da Lufthansa para Portugal, Karsten Benz.

Assim, a partir do Verão do próximo ano, a Lufthansa passa a oferecer voos directos entre Lisboa e Milão Malpensa, além de uma nova ligação entre Londres e Milão. Antes, em Fevereiro do próximo ano, a transportadora conta avançar com voos directos entre Milão e Barcelona, Bruxelas, Budapeste, Bucareste e Paris.

Já sobre os resultados da companhia nos primeiros nove meses do ano, que apontam para um lucro operacional de 984 milhões de euros (menos 101 milhões do que em relação ao período homólogo), Benz considera-os «excelentes», tendo em conta a instabilidade da conjuntura internacional.

O lucro líquido, no mesmo período, foi de 551 milhões de euros, face aos 1,6 mil milhões de 2007.

«Temos a flexibilidade necessária e estamos centrados em seguir as tendências da procura do mercado», sublinhou o director-geral. Ainda de acordo com o porta-voz da Lufthansa, a estratégia é simples: «Há sempre interesse em crescer nos destinos mais prometedores. Vamos ter em conta as necessidades dos nossos clientes, mas também dos accionistas», acrescentou.

Crise não vai travar crescimento nas receitas

Apesar da crise financeira, a Lufthansa prevê receitas superiores em 2008 do que no ano anterior. O grupo estima um resultado operacional de 1,1 mil milhões de euros.

Nos primeiros nove meses, o grupo alcançou receitas de 18,6 mil milhões de euros, mais 13,6% do que em 2007. O tráfego cresceu 18% para 15 mil milhões de euros. Para este resultado, contribuiu a integração total da Swiss, mas também ao aumento do número de passageiros com receitas médias estáveis no segmento de negócios de transporte de passageiros.

Já as despesas subiram para 18,9 mil milhões de euros durante os primeiros nove meses, com o aumento dos preços dos combustíveis a contribuírem para este tópico na ordem dos 4,1 mil milhões.

O «cash flow» operacional totalizou 2,1 mil milhões de euros.
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