O presidente do Conselho de Administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) disse esta quinta-feira, à saída da Assembleia-Geral do grupo, que o objectivo é agora recuperar as forças e relançar a empresa.
«O nosso grande objectivo é relançar o grupo depois do terramoto que foi a nacionalização (do BPN)», disse Miguel Cadilhe aos jornalistas.
Como tal, considera positiva a união do grupo nas decisões tomadas na Assembleia-Geral (AG) e que contemplam não só a suspensão do aumento de capital de 300 milhões de euros, mas também seguir com processos contra ex-administradores que tenham cometido irregularidades e a aprovação do plano estratégico para os próximos três anos, ou seja de 2009 a 2011.
«Precisamos de vender activos para reduzir passivos», disse Cadilhe a propósito da referida estratégia, que passa por alienar ou encerrar negócios que pesam nas contas e manter outros que possam trazer mais rentabilidade, como é o caso da Saúde. A solução é, de acordo com Cadilhe, «vender tudo o que encontre comprador».
Tempos são incertos
Sobre o elevado passivo da instituição, o administrador considera que é importante «digeri-lo» e «procurar dar a volta e ganhar asas».
Apesar disso, Miguel Cadilhe alerta para o facto dos próximos tempos serem «difíceis» e «adversos», algo que não afecta apenas a SLN: «Os tempos estão incertos para toda a gente, para todos os grupos empresariais», reconheceu.
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Cadilhe: «Queremos relançar o grupo depois do terramoto»
- Rui Pedro Vieira
- 19 dez 2008, 00:32
![Miguel Cadilhe](https://img.iol.pt/image/id/10065299/1024.jpg)
Administrador da SLN diz que tempos são difíceis para todos os grupos empresariais
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