Portugueses vão gastar perto de 600 euros este Natal - TVI

Portugueses vão gastar perto de 600 euros este Natal

  • Sónia Peres Pinto
  • 13 nov 2007, 00:02
compras

Os portugueses deverão gastar uma média de 596 euros neste Natal.

Relacionados
Esta é uma das conclusões do estudo da Deloitte revelado esta terça-feira.

De acordo com o relatório, está previsto um aumento de 1,4% das intenções de compra por parte dos portugueses, em relação ao ano anterior. Um valor que representa, no entanto, uma descida em relação à média europeia, uma vez que esta, ronda os 3%.

O elevado nível de endividamento das famílias, o aumento das taxas de juro, assim como da taxa de desemprego são considerados, pelo partner da consultora, Luís Belo, as principais causas desta retracção em termos de intenção de compra face à média europeia.

«Tudo isto retrai as intenções de compra dos consumidores que não fica alheia à actual conjuntura económica», revela o responsável.

Bens alimentares compensam descida de prendas

Para este Natal, a consultora prevê uma diminuição do peso dos presentes no orçamento a gastar e, em contrapartida, os bens alimentares deverão registar uma subida.

Segundo as contas da Deloitte, os portugueses deverão gastar uma média de 276 euros em prendas, 216 euros em bens alimentares e 104 euros em despesas com festas, restaurantes, etc.

«Em 2006, a tendência europeia revelou que 60% da despesa foi para presentes, este ano prevê-se que o valor baixe para os 50%», adianta.

Esta decisão, segundo Luís Belo, é fácil de explicar: «os consumidores tendem a gastar menos dinheiro devido à subida do preço dos bens alimentares, da energia e à descida dos seus rendimentos e, para fazer face a essa situação e manter o equilíbrio dos seus orçamentos, os consumidores irão gastar entre em bens alimentares ou em presentes, já que não poderão suportar ambas as despesas».

Preço influencia decisão

O preço é um dos factores que, segundo a consultora, mais influencia a decisão de compra, pesando cerca de 63%.

A segunda quinzena de Novembro e a primeira de Dezembro são consideradas, pelo mesmo estudo, as alturas em que a grande maioria dos consumidores irá fazer as suas compras.

O estudo foi feito em 20 países e o painel de inquiridos contou com 32 mil pessoas, dos quais 400 foram em Portugal.
Continue a ler esta notícia

Relacionados