O ministro da Economia e Inovação esclareceu esta terça-feira que os negócios que o ligam ao actual presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, quando este ainda não tinha assumido o cargo, são «transparentes».
«Não propus Manuel Sebastião para presidente da Autoridade da Concorrência por ele ser meu amigo ou por ter prometido comprar um apartamento à sociedade que detenho com a minha mulher. Muito menos por ter aceite a maçada de assinar um contrato de compra quando eu estava temporariamente no estrangeiro em 2004», sustentou Manuel Pinho na Comissão de Orçamento e Finanças, que decorre esta terça-feira no Parlamento.
O ministro disse que os negócios em causa «são privados, lícitos e transparentes». Além disso, defendeu que a escolha para a presidência da Concorrência se deveu à «competência» e «idoneidade» e ao currículo de Sebastião.
«É uma amizade de 30 anos, que não qualifica ou desqualifica o seu nome para o cargo», referiu.
De acordo com o ministro, a AdC é uma entidade independente «e o seu presidente é inamovível quando é nomeado».
«Esta é uma garantia da independência» do organismo, acrescentou.
Pinho: negócios que o ligam a presidente da AdC são «transparentes»
- Rui Pedro Vieira
- 18 nov 2008, 18:10
Ministro sublinha que escolha de Manuel Sebastião para a Concorrência se deve a mérito
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