CTT vai propor aumento salarial de 1,2% aos trabalhadores - TVI

CTT vai propor aumento salarial de 1,2% aos trabalhadores

  • Sónia Peres Pinto
  • 23 mar 2009, 14:21
CTT

Prémios irão rondar os 4,3 milhões de euros

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A administração dos CTT vai propor um aumento salarial de 1,2% aos trabalhadores para 2009, um valor que «fica acima da inflação prevista pelo Banco de Portugal de 1%», revela o presidente da empresa, Estanislau Mata da Costa.

Os Correios prevêem ainda pagar prémios aos colaboradores que irão rondar os 4,3 milhões de euros. «Vamos propor uma distribuição dos resultados inferior ao do ano passado, mas alguns prémios já foram pagos em Fevereiro», esclarece em conferência de imprensa durante a apresentação dos resultados.

Redução salarial dos administradores de fora

O presidente dos CTT afastou ainda cortes salariais na administração em 2008, uma vez que, os ordenados não são aumentados desde 2005. «Espera-se que no mínimo não se reduza», sublinha Mata Costa, dizendo, no entanto que «essa decisão cabe ao accionista (Estado)».

O responsável reage desta forma às recentes declarações do ministro Mário Lino, que tutela os Correios, ao pedir contenção e transparência salarial na administração da PT.

Em relação aos prémios aos administradores, o presidente diz apenas que «a actual administração, no início do mandato, revelou que não iria prescindir dos prémios, ao contrário do anterior mandato (liderado por Luís Nazaré)».

Aliás, no entender do mesmo, tem toda a lógica receber o prémio tendo em conta a «boa performance »dos CTT. «Achamos que também devemos receber tendo como exemplo o que se passa nas empresas públicas e privadas».

Reforço dos quadros

A empresa pretende ainda passar para os quadros 150 a 200 colaboradores com contratos temporários.

«Só no primeiro trimestre passaram 68 novos colaboradores para os quadros, dos quais 70% para a aérea de distribuição e os restantes 30% para a área operacional e comercial».

Em relação ao fim de acordo de empresa de 2006 imposto pelo Ministério do Trabalho e que está agora nas mãos do tribunal, Mata da Costa diz que «não estamos satisfeitos por haver um conjunto de trabalhadores que não aderiram ao novo acordo, podem aderir a qualquer momento, as portas não estão fechadas».
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