Em comunicado entregue à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP adianta que a assembleia geral, que vai decorrer dia 20, corresponde à reunião anual formal e obrigatória que sempre ocorre nesta época do ano, e não foi convocada com a finalidade de apreciar os termos da oferta lançada pelo BCP, pois nem a sua agenda contém qualquer alusão à OPA, nem a sua data foi fixada após o anúncio da oferta.
«É, assim, entendimento do BCP, que a assembleia de dia 20 não é a sede nem a ocasião próprias para os accionistas apreciarem a oferta», adiantam.
O banco acrescenta que, decorre, em consequência, que eventuais deliberações que os accionistas venham a tomar nesta assembleia não substituem a necessária e indispensável apreciação que, em devido tempo, uma vez obtido o registo da oferta e iniciado então o seu período de concretização, os accionistas do BPI têm o direito de fazer.
«O BCP confia na capacidade de julgamento independente dos accionistas do BPI, que em assembleia expressamente convocada para o efeito, se espera que tenham oportunidade de analisar os termos da oferta, em especial no que se refere à eliminação de limitações de voto, permitindo assim o livre funcionamento do mercado e o tratamento equitativo que é devido a todos os accionistas do BPI», terminam.
![AG do BPI não serve para debater OPA - TVI AG do BPI não serve para debater OPA - TVI](https://img.iol.pt/image/id/276398/400.jpg)
AG do BPI não serve para debater OPA
- Redação
- BP
- 19 abr 2006, 17:41
![BPI/BCP](https://img.iol.pt/image/id/276398/1024.jpg)
O BCP entende que a assembleia-geral do BPI não é o local para se discutir a OPA lançada pelo banco de Paulo Teixeira Pinto.
Continue a ler esta notícia