Face a notícias vindas a público dando conta da extinção da Direcção Geral do Turismo, a AHETA dirigiu ao Ministro da Economia, com conhecimento ao Primeiro-Ministro e Secretário de Estado do Turismo, uma carta onde questiona o projecto e põe em causa a justeza e a eficácia desta medida.
Para a AHETA, a «desconcentração e a descentralização dos serviços da DGT para outros organismos nacionais ou regionais, sem uma ¿limpeza¿ das burocracias, dos abusos de poder, do excesso de regulamentos e de formalidades não faz qualquer sentido», avançam em comunicado.
A AHETA chamou ainda a atenção do Governo para a necessidade de ver reforçada a Direcção Geral do Turismo, quer em meios técnicos e humanos, quer em capacidade de intervenção, melhor forma de reduzir as verdadeiras barreiras à produtividade, custos de contexto e despesa pública.
Mais do que extinguir a DGT, o que está em causa é «ultrapassar uma agenda política para o turismo desfocada da economia real, ou seja, a tradição de regulamentar e controlar em detalhe, através da perversão das funções do Estado, demasiado concentrado em subsídios e não na redução dos custos de contexto e investimento em infra-estruturas e equipamentos», acrescentam.
AHETA contra extinção da Direcção Geral do Turismo
- Redação
- CC
- 20 mar 2006, 11:51
A AHETA recusa a hipótese de extinção da Direcção Geral do Turismo que, em sua opinião, deverá ser um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da economia do turismo em Portugal.
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