Foi isso que aconteceu, por exemplo, em 2005 (não existem dados mais recentes), ano em que aquela entidade, responsável pelo fornecimento de automóveis aos serviços do Estado e pelas autorizações de eventuais aquisições, atribuiu 309 novas viaturas, das quais 191 foram apreendidas no âmbito de operações, avança o «Diário de Notícias». Àquelas há que adicionar ainda os 136 veículos adquiridos directamente pelos serviços, após autorização prévia da DGP.
A informação disponibilizada pelo ministério das Finanças ao «DN» revela, assim, que do conjunto de 445 veículos que foram atribuídos ou autorizados pela DGP em 2005, 43% passaram para o Estado depois de terem sido confiscados, por incumprimentos legais vários, aos seus anteriores proprietários. A aquisição representou 31% do total, enquanto o remanescente se encontrava disponível no parque automóvel do Estado.
Apreensões são origem da maioria dos carros do Estado
- Redação
- 3 jan 2007, 09:36
A maioria dos veículos disponibilizados pela Direcção-Geral do Património (DGP) aos organismos públicos que os solicitaram é proveniente de processos de apreensão, abandono ou perda a favor do estado.
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