Bolsa presa no vermelho por pesos pesados

No sector financeiro, o BCP continua a ser a nota destoante, ao ceder 1,17% para 2,53 euros, com o BPI a liderar as subidas, avançando 1,11% para 4,56 euros.

Na energia, a EDP, que os analistas dizem manter-se à margem da onda de fusões e aquisições na Europa, perde 1% para 2,96 euros.

Nas telecomunicações, a PT não é excepção e recua 0,21% para 9,73 euros. A subsidiária PT Multimédia não consegue melhor desempenho e perde também 0,97% para 10,21 euros.

Ontem a Sonae apresentou mais pormenores sobre a OPA lançada sobre as duas empresas. O financiamento da operação será garantido maioritariamente pelo Santander, com pelo menos 15 mil milhões de euros, estando o refinanciamento da dívida da PT também assegurado, sem que deva ser necessária a alienação de activos. Sobre o negócio no Brasil, e depois de ter admitido vender a posição da PT, ideia que desagradou ao Governo, a Sonae admite agora analisar a compra da posição da Telefónica na Vivo, e assim ficar com o controlo da operação.

As empresas de Belmiro de Azevedo também não têm estado pautadas pelo optimismo. A Sonaecom perde 0,47% para 4,24 euro, enquanto a Sonae SGPS segue estável em 1,32 euros.

Nota de destaque, pela negativa, ainda para a Brisa. A quarta maior empresa do índice recua 0,8% para 7,43 euros.

No verde, as notas vão para a Cimpor, que trepa 1,19% para 5,11 euros e para os media, onde a Impresa lidera, ao ganhar 3,39% para 5,19 euros, seguida pela media Capital, a avançar 0,39% para 7,68 euros. Apenas a Cofina destoa, a perder 0,31%, depois de ontem ter anunciado a intenção de realizar um stock-split.

Lá fora, os mercados europeus seguem em queda, com a praça francesa a ceder 0,67%, a espanhola a recuar 0,59%, a alemã a perder 0,93% e a inglesa a retroceder 0,85%.