A operação, que mereceu o chumbo da entidade reguladora, deixaria a brisa com um total de 50% do capital da empresa. Agora, que decorre na Europa uma operação de fusão entre a espanhola Abertis e a italiana Autostrade, que dará origem ao maior player europeu do sector «a posição da AdC não deixa de ser irónica», disse o CFO da Brisa.
João Azevedo Coutinho, que fala na segunda Conferência Fusões e Aquisições promovida pelo «Diário Económico», lembrou que a Brisa tem cerca de 48% do mercado nacional das auto-estradas em termos de concessões atribuídas, enquanto que a Autostrade tem em Itália 73% do mercado, e a Abertis tem uma cota de 54% no mercado espanhol.
«A Brisa não tem, ao contrario destas empresas, uma posição dominante», disse o responsável, acrescentando que a auto-estradas do atlântico representa cerca de 7% do mercado.
João Azevedo Coutinho defendeu que os mercado devem funcionar sem demasiada intervenção dos chamados reguladores e que a liberalização deve ir desde os mercados de capitais até à igualdade dos mercados financeiros e internacionais, lembrando que a Brisa é uma empresa totalmente aberta e sem qualquer limitação a nível estatutário.
«A decisão da AdC só pode resultar de uma percepção errada, porque não existem auto-estradas concorrentes, a concorrência existe é na fase do concurso», lembrou o responsável.
![Brisa critica Autoridade da Concorrência - TVI Brisa critica Autoridade da Concorrência - TVI](https://img.iol.pt/image/id/10679/400.jpg)
Brisa critica Autoridade da Concorrência
- Paula Martins
- 27 abr 2006, 14:29
![Brisa - Autoestradas de portugal](https://img.iol.pt/image/id/10679/1024.jpg)
A Brisa considera «irónica» a posição da Autoridade da Concorrência (AdC) na sua tentativa de compra de 40% das auto-estradas do atlântico.
Continue a ler esta notícia