Bruxelas chamada a interferir no caso Opel

Isso mesmo é avançado em comunicado, que acaba de ser divulgado pelos Socialistas Europeus, e que a «Rádio Renascença» noticia.

O líder do grupo, Martin Shultz, anuncia ainda que já pediu a intervenção da próxima presidência da União Europeia, a cargo da Finlândia, no sentido de colocar esta questão da fuga da indústria automóvel de território europeu entre as suas prioridades.

O mesmo responsável considera que o comportamento da General Motors (GM) em Portugal traduz uma forma de «capitalismo brutal»-a empresa norte-americana recebeu do Estado português incentivos na ordem dos 40 milhões de euros para se instalar no país e agora quer pura e simplesmente fechar a fábrica sem nenhuma consideração pelas suas responsabilidades socais e financeiras, pode ler-se no comunicado.



Martin Shultz quer que a Comissão Europeia diga o que pensa fazer para no futuro impedir outros casos semelhantes.

A GM já enviou, na passada semana, aos sindicatos dos trabalhadores da fábrica da Opel da Azambuja uma carta onde reafirma o fecho da unidade a 31 de Outubro.