Crise obriga portugueses a trocar para carros mais modestos - TVI

Crise obriga portugueses a trocar para carros mais modestos

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Com a capacidade de poupança dos portugueses a cair a pique e o endividamento a crescer, qualquer forma de conseguir «dinheiro vivo» é válida.

Uma das formas encontradas por muitos portugueses para conseguir liquidez e depressa, passa por trocar de carro.

A Nacionalcar, uma das maiores empresas do sector dos usados em Portugal, relata um número crescente de clientes que vão entregar um carro de segmento elevado para o trocarem por carros de gama mais baixa. «Já tivemos muitos casos de pessoas que têm um automóvel de segmento D ou E, que vêm trocá-lo por um carro de segmento B ou C. Se nos entregam um carro que vale 30 mil euros e levam um que vale 15 mil, temos de passar um cheque ao cliente no valor dos outros 15 mil euros, que são a diferença entre o preço de um e o valor de outro», explica o responsável comercial da empresa, Rui Rodrigues, à «Agência Financeira», acrescentando que ele próprio teve de passar vários desses cheques no último ano.

Este é um fenómeno recente e algo curioso, mas cada vez mais frequente nesta e noutras empresas do sector. Um fenómeno que este profissional atribui «ao sobreendividamento e ao sobejamente conhecido hábito dos portugueses, de comprarem carros e viverem acima das suas reais possibilidades».
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