A DECO pretende que os reguladores imponham mais transparência aos corretores com o objectivo de que os custos para as transacções em bolsa se tornem mais claros e que seja mais fácil para os investidores compararem os preços. A associação de defesa do consumidor sugere ainda que se imponha um modelo único para apresentação destes valores.
«A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal (BdP) devem travar a falta de transparência de alguns preçários e impor um modelo único de apresentação, que permita ao consumidor comparar de forma mais simples e clara os custos de corretagem», refere a Deco.
De acordo com a mesma, é urgente que se limite o valor das comissões de transferência e de guarda de títulos.
É nesse sentido que a associação diz já ter reivindicado estas alterações ao BdP, à CMVM e ainda à Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor.
Estas conclusões surgem depois da revista «Dinheiro e Direitos» da DECO/Proteste, que enviou questionários a todos os intermediários financeiros habilitados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a executar ordens de bolsa por conta de outrem, ter comparado as condições e os custos impostos para quem quer investir. Para isso foram visitados 21 sites para averiguar o preço dos serviços on-line.
A associação disponibiliza ainda um site para que simule o serviço de corretagem mais barato para o seu perfil e onde disponibiliza informação financeira sobre 149 títulos de 14 mercados.
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DECO quer mais transparência nos custos de corretagem
- Redação
- MD
- 16 jan 2008, 15:48
![250 mil consumidores recorreram à DECO em 2007](https://img.iol.pt/image/id/8483329/1024.jpg)
Associação propõe modelo único para apresentação de preços a investidores
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