O abrandamento da actividade é patente no consumo corrente e no de bens duradouros, mesmo que a subida do IVA, anunciada para início de Julho, tenha levado a uma antecipação deste tipo de compras para o último mês do primeiro semestre.
«O fortíssimo aumento das vendas de automóveis em Junho é um sinal claro desta antecipação, à qual se poderá ter juntado um efeito adicional, específico do mercado automóvel, designadamente a mudança de matrículas», refere, explicando que também o investimento voltou a cair.
As más notícias têm reflexo no mercado de trabalho, onde se acentuou o crescimento do número de pessoas sem trabalho. Nem mesmo o aumento das ofertas de emprego em Abril chegou para dar ao mercado novo ânimo, sendo que os empresários permanecem pessimistas quanto à previsão de criação de empregos.
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Economia deve ter continuado deprimida no segundo trimestre
- Redação
- PGM
- 21 jul 2005, 20:14
![Pessoas na cidade](https://img.iol.pt/image/id/9314/1024.jpg)
A economia nacional não deu sinais de melhora no segundo trimestre, pelo que a actividade deverá ter-se mantido «deprimida», diz o Instituto Nacional de Estatística (INE), na Síntese de Conjuntura Económica.
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