Emprego e salários aumentam nas empresas de comércio

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no comércio de produtos não alimentares, destacam-se as subidas dos bens para o Lar (2%), de livros, jornais e artigos de papelaria e outros produtos novos em estabelecimentos especializados (1,9%) e de têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro (1,3%).

Já nos produtos alimentares, é de salientar o aumento de 3,6% no comércio em estabelecimentos não especializados.



Comparando com o mês anterior, o emprego no comércio a retalho registou uma descida ligeira, de 0,1%.

Também as remunerações brutas cresceram 3,7% em termos homólogos com produtos alimentares e não alimentares a ajudar, registando subidas de 7,3% e 1,8%, respectivamente.

Nos bens alimentares, o INE destaca a venda de bebidas e tabaco em estabelecimentos não especializados (7,6%) e de têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro (5,3%).

As remunerações em Outubro estabilizaram quando comparadas com o mês de Setembro.

Do mesmo modo que os salários e o emprego, as horas trabalhadas subiram 1,1% em termos homólogos, com as contribuições dos produtos alimentares (0,6%) e dos bens não alimentares (1,5%).

Nos alimentares, verificaram-se comportamentos opostos nos dois grupos de comércio considerados. No de produtos alimentares, bebidas e tabaco em estabelecimentos não especializados, registou-se uma subida de 1,5%, enquanto no comércio de produtos alimentares, bebidas e tabaco em estabelecimentos especializados se observou uma descida de 0,9%.

Já nos produtos não alimentares evidenciam-se os bens para o lar e os têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro, com aumentos de 3,1% e 1,2%, respectivamente.

Face ao mês anterior, o volume de trabalho no comércio a retalho registou uma descida de 0,8%.