Encomendas às fábricas caem devido a menor procura externa - TVI

Encomendas às fábricas caem devido a menor procura externa

indústria

Só os bens intermédios escaparam à descida

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A forte queda de 5,8% na procura externa levou as encomendas às indústrias portuguesas a recuarem 0,1% no passado mês de Novembro, face ao homólogo. A subida de 3,8% na procura interna não chegou para anular o efeito.

No mês anterior, as encomendas tinham subido 5,9% face ao mesmo mês de 2007.

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais apresentaram quedas, excepto o de Bens Intermédios, que cresceu 6,1% (depois de outra subida de 11,5% em Outubro).

O agrupamento de Bens de Investimento apresentou o contributo negativo mais influente para a queda do índice total, tendo recuado 9,5% (depois de outra queda de 1,3% no mês anterior).

Já o agrupamento de Bens de Consumo registou uma descida de 1,9%.

Encomendas nacionais abrandam mais ainda crescem

Olhando apenas para o mercado nacional, o crescimento de 3,8% registado em Novembro representa um forte abrandamento face aos 12,2% registados em Outubro.

Aqui, o agrupamento de Bens Intermédios apresentou o único contributo positivo para a variação do índice ao aumentar 14,1% (após 21% em Outubro). O agrupamento de Bens de Investimento, com uma descida de 9,8% (tinha subido 6% no mês anterior), apresentou o contributo negativo mais influente para a variação do índice agregado.

Queda da procura externa abrange todos os agrupamentos

Já a queda de 5,8% sofrida nas encomendas com origem no mercado externo seguiu-se a outra de 2,7% em Outubro.

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais registaram taxas de variação negativas, destacando-se o de Bens de Investimento, por ter apresentado o contributo mais influente para a variação negativa do índice agregado, originado por uma queda homóloga de 9%, que se seguiu a outra de 9,5% em Outubro.

O agrupamento de Bens Intermédios apresentou o segundo contributo mais influente para a variação do índice total, ao recuar 4,8%. Por seu lado, o agrupamento de Bens de Consumo passou de um crescimento de 4% em Outubro, para uma queda de 1,6% em Novembro.
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