EUA podem evitar recessão mas não «abrandamento brusco» - TVI

EUA podem evitar recessão mas não «abrandamento brusco»

Boas notícias para economia norte-americana podem ter acabado nos próximos tempos

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Os EUA podem conseguir evitar uma recessão, mas não vão poder escapar a um abrandamento brusco do seu crescimento económico. A conclusão é do último relatório «Global Outlook» do Barclays Capital.

«As surpresas positivas quanto ao crescimento económico dos EUA deverão ter acabado por algum tempo, na medida em que um elevado número de influências negativas estão a atingir a economia norte-americana todas ao mesmo tempo», aponta um responsável do banco, autor do relatório, Larry Kantor.

Comércio externo e resposta rápida da Fed impedem recessão nos EUA

O banco tem em conta que o impacto destas más influências deverá produzir um abrandamento brusco do crescimento dos EUA durante alguns meses. «Os riscos de debilidade cumulativa continuarão elevados até que as recentes derrapagens sejam absorvidas, o que deverá manter a Fed pouco predisposta a aliviar a sua taxa de referência, e os mercados financeiros com tendência para a volatilidade e vulneráveis a episódios de fraqueza», adianta.

Euro vai ficar ainda mais forte

Mas, de acordo com o mesmo, vários factores deverão, porém, salvar os EUA de uma recessão: um grande empurrão do comércio externo e a actuação da Fed (que tem vindo a cortar as taxas de juro). E acrescentam: «O dólar voltou a tropeçar, facto que pode significar uma ajuda à actividade económica dos EUA nos próximos meses».

De resto, o Barclays Capital prevê que a Europa abrande o seu crescimento económico, em consequência da crise do crédito hipotecário, e que o euro ficará ainda mais forte.

«O Japão continuará a crescer modestamente, e as economias emergentes orientadas para as exportações deverão continuar com o seu sólido crescimento, se bem que este venha a abrandar um pouco».
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