O novo serviço, www.google.cn, será auto-censurado e permite a busca de páginas de Internet e de fotografias, mas não vai disponibilizar o serviço de e-mail, de mensagens instantâneas e de blogues, para cumprir as regras da censura chinesa.
O serviço vai também restringir a busca de termos controversos, como «independência de Taiwan», «independência do Tibete», a seita religiosa Falun Gong, proibida por Pequim, ou «protestos de Tiananmen», referentes às manifestações pró-democracia de 1989, esmagadas pelo exército chinês.
«Os outros produtos, como o Gmail e o Blogger, só serão introduzidos quando nos sentirmos confortáveis para que o possamos fazer de forma a obter um equilíbrio entre os interesses dos nossos utilizadores, expandir o acesso à informação e responder às condições locais», disse a empresa em comunicado.
A Google disponibilizava até agora um serviço em chinês baseado nos Estados Unidos, mas era considerado lento pelos internautas chineses, e muitas vezes era alvo de bloqueios por parte do governo chinês. O novo serviço estará localizado na China.
A China é o terceiro pais do mundo em número de internautas, a seguir aos Estados Unidos e ao Japão.
O país tem na actualidade 111 milhões de utilizadores de Internet, um número que se espera que suba até aos 187 milhões nos próximos dois anos.
Google aceita censura para poder entrar na China
- Redação
- Lusa com SAS
- 25 jan 2006, 12:06
O Google Inc., motor de busca na Internet, iniciou hoje um novo serviço em chinês, após ter aceite as regras de censura impostas por Pequim.
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