Governo admite maiores promoções na carreira - TVI

Governo admite maiores promoções na carreira

Finanças negam número de funcionários públicos

O Ministério das Finanças pôs em cima da mesa a possibilidade de as promoções dos trabalhadores, sujeitas a concurso público, conduzirem os funcionários públicos a categorias acima da imediatamente superior.

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Esta ideia, que por enquanto não passa disso mesmo, já que o Governo ainda não apresentou propostas formais, romperia, na prática, com a rigidez do actual modelo, que limita a subida por promoção dos funcionários à categoria imediatamente superior.

Por exemplo, com as regras actuais, um técnico superior de 2ª com um desempenho brilhante, que obtenha classificação máxima num concurso de promoção, não pode ambicionar ir além da categoria seguinte, técnico superior de 1ª. Ora, a hipótese que o secretário de Estado colocou em cima da mesa foi a de este trabalhador poder, «em condições ainda a negociar», aceder de imediato a uma categoria além da seguinte, neste caso, a técnico superior principal ou assessor, avança o «Diário de Notícias».

A questão foi ontem levantada pelo presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado. Falando sobre a reunião com o Governo, Bettencourt Picanço disse ao «Diário de Notícias» que «o secretário de Estado pretende que haja promoções, não para uma categoria acima (como acontece hoje obrigatoriamente), mas para duas ou três acima».

Confrontado com esta questão, o ministério sublinhou que não se trata de uma proposta. «O secretário de Estado apenas questionou o sindicato sobre a possibilidade de, em condições a determinar, a evolução remuneratória poder ser feita para a posição não imediatamente superior».

Ainda sobre este assunto, fonte oficial do Ministério das Finanças vincou que não existe intenção de acabar com a obrigatoriedade dos concursos para efeitos de promoção, contrariando o disposto no comunicado daquela estrutura sindical: «A posição do secretário de Estado a este propósito é precisamente a contrária».
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