Segundo o «JN», o Executivo tem estado a auscultar os parceiros interessados na matéria, desde associações empresariais dos ramos envolvidos, incluindo a Tabaqueira. A demora na elaboração do novo decreto-lei prende-se com a vontade do Governo em ouvir todas as partes, de forma a que se encontre um consenso básico que assegure a eficácia futura na aplicação das novas regras.
Isto, porque, se a futura lei for demasiado restritiva, com a proibição total ao consumo de tabaco em estabelecimentos de restauração e diversão, contará com a resistência das empresas visadas, podendo redundar na desobediência assumida. A futura lei deverá, por isso, ser um ponto de equilíbrio entre as duas partes. Regulará a dimensão dos locais que são obrigados a ter áreas reservadas a fumadores, e os casos em que é permitido fumar.
A situação legal é de vazio, uma vez que o decreto-lei elaborado no mandato do ministro da Saúde Luís Filipe Pereira, do Governo de Pedro Santana Lopes, aprovado no Conselho de Ministros de 2 de Fevereiro de 2005, não chegou ao presidente da República.
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Governo quer novo diploma antitabagista
- Redação
- 3 jan 2006, 12:03
![Tabaco](https://img.iol.pt/image/id/185476/1024.jpg)
O Governo tenciona apresentar, durante o primeiro semestre deste ano, um novo diploma antitabagista que estipulará as regras sobre o consumo de tabaco em locais públicos, restaurantes, bares, discotecas e outros, que sejam propriedade privada.
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