Uma subida que nem mesmo a queda de 1,6% no preço dos materiais usados na construção conseguiu ofuscar, fazendo com que o custo de construir uma casa nova em Portugal esteja assim 3,3% mais alto. Um crescimento homólogo que é, mesmo assim, inferior em três décimas ao registado no mês precedente.
Olhando apenas para os apartamentos, os custos de construção aumentaram em 0,6%, face aos 0,9% do mês anterior, enquanto que nas moradias, o custo subiu 1,2%, também em desaceleração face ao aumento homólogo de 1,55 registado em Maio.
Pelo contrário, o crescimento dos preços na realização de obras de reparação e manutenção em habitações acelerou uma décima no mês em causa, situando-se nos 3,1%.
A componente de serviços para a manutenção e reparação regular da habitação tomou, no mesmo período, uma taxa de variação homóloga de 3,3%, superior em 0,1 p.p. à do mês anterior.
Já a taxa de variação homóloga do índice de preços dos produtos para manutenção e reparação regular da habitação abrandou 0,1 p.p., situando-se em 2,8%.
Em termos de regiões, o aumento destes preços acelerou no Norte e Algarve, em 0,2 p.p., enquanto nas restantes regiões se registou uma desaceleração de 0,1 p.p.
A região de Lisboa e Vale do Tejo manteve uma taxa de variação homóloga superior à média do Continente, fixando-se em 3,7%.
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Mão-de-obra na construção está 3,1% mais cara
- Redação
- PGM
- 22 ago 2005, 12:17
![Trabalhador](https://img.iol.pt/image/id/42660/1024.jpg)
A mão-de-obra usada na construção de habitação estava 3,1% mais cara em Junho deste ano do que no mesmo mês do ano passado, referem dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
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