«Estamos satisfeitos por verificar que o trabalho de dois anos funcionou bem e que já houve alguns membros que deram ordens de compra e venda», disse o presidente do operador do mercado a prazo, Luís Braga da Cruz em declarações à agência «Lusa».
O presidente afirmou que, «tal como o previsto não houve muita animação», o que se justifica pelo facto de, até ao momento «os agentes que já fizeram o registo no mercado, e que têm o processo totalmente concluído, são apenas quatro».
Braga da Cruz adiantou que há sete membros que têm o processo de registo em fase final de conclusão.
Além disso, o presidente do OMIP acredita que a liquidez irá aumentar na sequência da publicação em Espanha da portaria-espelho da nº643/2006 (que em Portugal foi publicada a 26 de Junho) e que se refere ao exercício da actividade de comercialização.
Esta portaria estabelece, entre outros, «as condições e a obrigação de aquisição de energia pelos comercializadores de último recurso de cada país na OMIP/OMIClear, que será, durante 2006, de pelo menos 5% da energia vendida a clientes regulados».
Com a entrada em vigor destas condições nos dois países, Braga da Cruz acredita que o primeiro leilão, que terá lugar na terceira quarta-feira deste mês, «seja já mais animado», com maior liquidez.
De acordo com a mesma portaira, «os leilões elegíveis de cada mês são realizados na primeira e terceira quartas-feiras de cada mês, com início na 3.a semana de Julho».
A negociação no OMIP abre diariamente às 8 horas e arranca em contínuo a partir das 8:30 e até às 12:30 horas.
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Mercado ibérico da energia arranca com fraca liquidez na bolsa
- Redação
- SAS
- 3 jul 2006, 19:24
![bolsa de valores](https://img.iol.pt/image/id/70731/1024.jpg)
O pólo português da «bolsa» ibérica da energia eléctrica (OMIP) arrancou hoje com fraca liquidez, mas com «a infra-estrutura a funcionar bem.
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