A responsável afirma que quando a anterior equipa lhe passou o processo a apreciação sobre o concurso baseava-se em informações erradas.
«Considero totalmente injusta e inadequada qualquer imputação de responsabilidade a mim ou ao XVI Governo pelo atraso na colocação dos professores», disse Maria do Carmo Seabra, que está hoje a ser ouvida em sede de comissão parlamentar a propósito dos atrasos verificados na colocação de professores.
A ministra respondeu às perguntas da oposição com um relato pormenorizado de quando se começou a aperceber que havia problemas e atrasos sucessivo nas listas de colocação.
«Eu recebi este processo a 19 de Julho», frisou, acrescentando que quando a pasta foi passada por David Justino (anterior ministro da Educação) havia indicações de que o processo estava controlado, mas sem folgas temporais.
«Mostrei que a apreciação se baseava em informações erradas sobre o processo», disse a ministra, indicando que havia mais reclamações que as inicialmente previstas, atrasos na concepção do programa informático e informações erradas por parte da ex-directora- geral de Recursos Humanos da Educação, Joana Orvalho.
Foram já ouvidos pela mesma comissão parlamentar o ex-ministro da Educação David Justino e o antigo secretário de Estado da Administração Educativa Abílio Morgado, Joana Orvalho, ex-directora geral dos Recursos Humanos da Educação, e administradores da Compta, empresa responsável pelo programa informático que ordenava as listas de colocação.
Ministra da Educação rejeita responsabilidade no atraso na colocação de professores
- Redação
- Lusa/PGM
- 20 out 2004, 14:38
A ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, rejeitou hoje qualquer responsabilidade pelo atraso na colocação dos professores.
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