O ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, admitiu que este Orçamento Rectificativo «não deixa de ser um orçamento de risco».
Perante a Comissão Parlamentar de Economia e Finanças, o ministro afirmou que o principal risco reside no preço do petróleo. É que o Orçamento assenta numa previsão de que o preço médio do barril de crude se situe nos 50,1 dólares durante este ano, quando o preço ultrapassou já, há poucos dias, os 60 dólares por barril nos EUA, e os 58 dólares em Londres.
O Orçamento Rectificativo foi elaborado com base nos dados disponíveis até ao momento da sua elaboração, mas desde então, a cotação do crude sofreu uma inflação considerável.
O ministro teve também de ouvir críticas por parte da oposição. Uma das vozes mais críticas foi a do deputado Miguel Frasquilho, do PSD, que afirmou estar em causa a credibilidade do país perante o exterior, devido ao facto de o Programa de Estabilidade e Crescimento (cuja actualização foi entregue em Bruxelas por este Governo) e o Orçamento Rectificativo não serem «comparáveis».
A oposição quis também saber que medidas tinha o Executivo preparadas para tomar caso se confirmassem as piores expectativas no cenário económico nacional e internacional, mas o Ministro não adiantou explicações.
É «bastante preocupante do ponto de vista económico a situação em que nos encontramos», admitiu.
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Ministro das Finanças admite que este é um orçamento de risco
- Redação
- PGM
- 29 jun 2005, 22:00
![Luís Campos e Cunha, o ministro das Finanças](https://img.iol.pt/image/id/213597/1024.jpg)
O ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, admitiu que este Orçamento Rectificativo «não deixa de ser um orçamento de risco».
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