Montepio interessado na rede de agências do BPN - TVI

Montepio interessado na rede de agências do BPN

BPN

Presidente do mutualista garante que contactos ainda não começaram

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O Montepio Geral está interessado em comprar a rede de agências do Banco Português de Negócio (BPN), em parte ou na totalidade, de acordo com o «Público».

Esta era uma das hipóteses colocadas pelo plano de reestruturação entregue pela equipa de gestão do banco nacionalizado ao Ministério das Finanças, segundo avançou a Lusa na quarta-feira, e permitiria à instituição mutualista ganhar dimensão no mercado bancário.

A proposta de reestruturação propõe ainda a alienação dos serviços centrais ao espanhol Sabadell.

«Se esta hipótese (venda de parte ou da totalidade da rede de retalho do BPN) se vier a colocar, o Montepio Geral olhará para ela com toda a atenção e empenho», disse ao jornal o presidente do Montepio, Tomás Correia.

Conheça as propostas do plano

Miguel Cadilhe ouvido hoje no Parlamento

O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e actual presidente executivo do Montepio esclareceu que «está disponível para verificar se a operação se encaixa nas prioridades» estratégicas fixadas, e que não contemplam a aquisição do Banco Efisa (banco de investimento do BPN). Ou seja: antes de se pronunciar, Tomás Correia quer analisar o dossier em concreto, de modo a avaliar a qualidade e a natureza dos activos do BPN que vierem a ser vendidos. Questões que continuam por definir.

Se a compra se concretizar, o Montepio passa a dispor de mais de 550 balcões, aproximando-se do grupo dos cinco grandes grupos do sector (CGD, BCP, BES, Santander e BPI), que já é disputado pelo Grupo Crédito Agrícola, com 660 balcões. O BPI e o Santander, os mais pequenos dos maiores, contam com mais de 700 agências. A eventual absorção pelo MG das 213 agências do BPN aproximaria a instituição do Banif que opera através de 615

postos de venda entre agências comerciais, centros de empresas e privado, lojas habitação e outros postos de venda.

Para já, Tomás Correia garante que ainda não existem negociações com o ministro das Finanças ou com Faria de Oliveira (presidente da Caixa Geral de Depósitos). «O Montepio não contactou o Ministério ou a CGD, ou vice-versa», assegurou.
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