Nacionalcar estuda franchising da marca

Em declarações à «Agência Financeira», o responsável comercial da marca, Rui Rodrigues, explica que a empresa permanece aberta ao encerramento de alguns dos seus parques e se mantém atenta à abertura de outros. «A localização é o factor de sucesso mais importante neste negócio. Vamos acompanhando a performance de cada parque e não excluimos a hipótese de encerrar algumas unidades que estejam menos bem e abrir outras em locais onde pensamos que estariam melhor localizadas», disse.

Nesta altura, a Nacionalcar tem 12 parques, mas considera ter 13, porque conta com o seu site na internet como um «parque virtual», onde se vendem 15 a 20 carros por mês. Recentemente, a empresa encerrou o parque de Sintra-Ral e concentrou-se, na região, na operação situada em Mem-martins. A operação mais forte da marca é no Cacém.

«Temos uma política de localização focada no polo urbano, na região de Lisboa», explicou ainda.

A empresa vende 3.600 carros por ano, a particulares, e mais mil a outros comerciantes, resultado dos acordos que tem.

«Os carros que vendemos têm um perfil definido: até seis anos, até 120 km (a diesel) ou 80 mil km (a gasolina) e têm um ano de garantia», adianta.

A empresa trata do financiamento em 60% das vendas que faz e revela que a maioria dos seus clientes recorre a crédito. São clientes que procuram sobretudo carros do segmento B ou C, ou seja, viaturas até 12 a 14 mil euros. «Os automóveis mais faceis de vender têm até três anos», refere.

A Nacionalcar tem cerca de mil carros em exposição, mas apenas 300 são do seu stock. Os restantes, são de acordos de consignação que têm com outras empresas do ramo.

A empresa facturou 47 milhões de euros (valores sem IVA) em 2005, praticamente o mesmo que em 2004. Para este ano, voltam a apontar para uma manutenção, apesar de, até Abril, as vendas estarem a cair 9%. Mesmo assim, menos que a média do sector, que apresenta uma descida de 12%.