«Não podíamos obrigar Santos Ferreira a ficar na CGD» - TVI

«Não podíamos obrigar Santos Ferreira a ficar na CGD»

Sócrates

José Sócrates nega qualquer intervenção do Governo na nova administração do BCP

O primeiro-ministro voltou a negar esta segunda-feira, em entrevista à «SIC», qualquer interferência do seu Executivo na formação da nova administração do BCP.

José Sócrates garantiu que «Carlos Santos Ferreira já tinha sido convidado para continuar na Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas não somos donos da vida das pessoas. Carlos Santos Ferreira queria ir para o BCP. Estava no seu direito, ninguém lhe podia impor que ficasse», disse, acrescentando que o Governo foi confrontado com um facto consumado: que Carlos Santos Ferreira tinha sido convidado a liderar uma lista candidata ao BCP e que tinha aceite.

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«Dissemos que não gostaríamos que levasse toda a equipa», explicou o primeiro-ministro, acrescentando que o ex-presidente da Caixa propôs levar três dos administradores do banco público, tendo acabado por levar dois. «Foi essa a nossa negociação».

Quando questionado se tinha aconselhado Armando Vara a seguir Santos Ferreira para o BCP, foi peremptório na resposta: «Não aconselhei Armando Vara a ir».

O primeiro-ministro disse-se ainda «impressionado por nenhum accionista ter vindo esclarecer as notícias de que o Governo interveio. Essas notícias são falsas. Vários accionistas do BCP pediram reuniões, ao longo de meses, nunca falei com ninguém, o ministro das Finanças também não, o Governo nunca interveio, nunca propôs nada», sublinhou.

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