ONI melhora prejuízos em 2,5 milhões de euros

Em 2005, os resultados tinham sido negativos em 18,7 milhões de euros, sendo que, no primeiro trimestre de 2006, foram de 16,1 milhões de euros. A melhoria foi então de 13%, beneficiando do crescimento do EBITDA e da redução dos encargos financeiros.

O EBITDA registado foi de 1,3 milhões de euros, ou seja, mais 1,2 milhões de euros que no período homólogo ( 100 mil euros).

Para a ONI, os primeiros três meses do ano, foram marcados sobretudo pela captação de novos clientes cujo crescimento foi de 65% (para mais de 100 mil clientes), suportado pelos clientes de banda larga. Nesta área, o aumento do número clientes foi de 260% face ao período homólogo. Ainda durante este trimestre, a ONI alcançou as 110 centrais para a banda larga desagregadas.

Para a captação de clientes foi também importante o segmento das PME¿s. O mês de Março, por exemplo, representou mais 560 contratos neste âmbito.

A operadora apostou ainda na redução de custos, um objectivo «essencial» para o presidente da comissão executiva, Diogo da Silveira. Este corte de custos passou por um «programa de redimensionamento de efectivos», sendo que, entre Março de 2005 e deste ano, se reduziram em 111.

No entanto, a empresa fez investimentos de 4,1 milhões de euros, mais 1,7 milhões que no período homólogo. Os «próximos trimestres terão investimentos similares», referiu Diogo da Silveira.

Assim, os custos operacionais diminuíram em 13%, com uma redução da dívida financeira em 460 milhões de euros. Quanto ao cash flow operacional melhorou em 4,2 milhões de euros.

Desta forma, para a operadora, os resultados estiveram em linha com os objectivos traçados seja para a captação de clientes, a desagregação das centrais, como a manutenção da política de outsourcing.