Preço das casas desce em Lisboa mas atinge 2.447 euros/m2 nas melhores zonas

No concelho de Lisboa, a Baixa (composta pelas freguesias Madalena, Mártires, Sacramento, Santa Justa e São Nicolau) tem o maior valor médio de avaliação bancária de habitação. No concelho do Porto, foi o grupo de freguesias compondo o Núcleo Litoral (Foz do Douro, Lordelo do Ouro e Nevogilde) que registou o maior valor médio, que se fixou em 1.687 euros/m2. Nas duas zonas urbanas referidas, assistiu-se a um decréscimo trimestral no valor médio de avaliação bancária na habitação, de 4,1% e 2,3%, respectivamente.

No conjunto de Portugal Continental, e segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre deste ano, o valor médio das habitações situou-se nos 1.199 euros/m2. Ou seja, deu-se uma descida trimestral de 0,8% e uma queda homóloga de 4,3%.

Com excepção da região de Lisboa e Vale do Tejo, que registou uma estagnação, todas as regiões registaram uma quebra no valor das habitações.

A maior descida trimestral, de 1,6%, deu-se no Alentejo, que também apresentou a variação homóloga mais elevada, de 8,6%. O Algarve voltou a destacar-se com o maior valor médio, de 1.446 euros/m2.

No Porto, o valor médio das habitações caiu 0,3% face ao trimestre anterior e subiu 4,7% face ao trimestre homólogo. Em Lisboa os valores subiram tanto na comparação trimestral como na homóloga. Em Lisboa o valor médio das habitações rondou os 1.489 euros/m2, enquanto que no Porto foi de 1.246 euros/m2.

As casas de gama baixa valem, em média, 929 euros/m2 na Área Metropolitana de Lisboa e 815 euros/m2 na Área Metropolitana do Porto, correspondendo a decréscimos trimestrais de 1,7% e de 4%, respectivamente.

No entanto, os alojamentos de gama alta valem em média 2.239 euros/m2 em Lisboa e 1.844 euros/m2, no Porto. Ambas as Áreas Metropolitanas apresentaram acréscimos nos valores médios de avaliação bancária de gama alta (de 1,5% e de 2,7%, pela mesma ordem).

Os maiores valores médios de avaliação bancária de cada uma das Áreas Metropolitanas couberam aos concelhos de Lisboa e do Porto, na ordem de 1.864 e de 1.495 euros/m2, respectivamente, traduzindo um acréscimo trimestral de 4,3%, no primeiro caso, e de 2,3%, no segundo.

No outro extremo, os concelhos da Moita, na Área Metropolitana de Lisboa, e de Gondomar, na Área Metropolitana do Porto, registaram os valores mais baixos de avaliação bancária da habitação, de 1.167 e de 1.108 euros/m2, respectivamente.