Num encontro promovido em Lisboa com empresários do sector, o presidente da associação, Mário Pereira Gonçalves, falou das barreiras a ultrapassar, depois das inovações introduzidas pelo novo regime de licenciamento.
Uma delas «são os direitos conexos aos direitos de autor, que duas entidades têm vindo a proclamar e reclamar, obrigando os nossos estabelecimentos a pagar a música que passam».
Para o responsável, estes pagamentos estão a ser «exigidos de forma completamente arbitrária e sem qualquer critério de razoabilidade, proporcionalidade e equidade, a que estão vinculados».
À margem do encontro, Mário Pereira Gonçalves explicou aos jornalistas que «são cobrados valores de seis e sete e oito mil euros por ano, a cada estabelecimento».
«Nós não podemos permitir que a mera recepção de rádio e televisão seja passível de cobrar os direitos conexos, ainda por cima quando um organismo é único no país e estabelece as tabelas que quer e que lhe apetece», criticou.
As «farpas» do presidente da ARESP foram direitinhas para a Passmúsica, que, alega, foi quem «deu o mote». E ameaçou: «não pagamos, sem conhecermos, com mais clareza, as regras do jogo. Nem que para isso deixemos de passar música¿».
![Restauração ameaça deixar de passar música devido a taxas elevadas - TVI Restauração ameaça deixar de passar música devido a taxas elevadas - TVI](https://img.iol.pt/image/id/4393452/400.jpg)
Restauração ameaça deixar de passar música devido a taxas elevadas
- Paula Martins
- 28 jun 2007, 20:02
![Tromba Rija - Lisboa](https://img.iol.pt/image/id/4393452/1024.jpg)
A Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP) está revoltada com as taxas que são cobradas aos estabelecimentos do ramo para poderem passar música.
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