Os accionistas do BPI deliberaram hoje, em assembleia-geral extraordinária, autorizar o conselho de administração a poder alienar a participação que o banco e a seguradora do grupo detêm no capital do BCP.
A proposta foi aprovada por 81,81 por cento dos votos representados, ultrapassando em muito os dois terços necessários, numa assembleia-geral que foi a mais concorrida de sempre, com 79,31% do capital presente ou representado.
O Grupo BPI é o segundo maior accionista do BCP, com uma participação global de 7,238%, mas o que está em causa são as participações detidas pelo banco (de 2,634%) e pela BPI Vida (de 1,928%), o que perfaz 4,562%.
O BCP, que é accionista do BPI, com uma participação de 6,26%, também votou contra esta decisão, afirmou o presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto.
O SantanderTotta tem uma participação global de cerca de 8,4% no banco.
O segundo ponto da agenda da assembleia-geral, relativo à autorização para a abertura de 60 novos balcões, também foi aprovado por 81,80% do capital presente.
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Santander votou contra venda de posição no BCP e novos balcões
- Redação
- 19 jan 2007, 20:31
![santander](https://img.iol.pt/image/id/169184/1024.jpg)
O SantanderTotta votou contra a venda da participação que o BPI detém no BCP e contra o investimento em novos balcões do banco, na assembleia-geral extraordinária hoje realizada, disse à agência «Lusa» fonte ligada ao processo.
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