TAP remete para 19 de Dezembro decisão sobre contraproposta à VEM e VariLog - TVI

TAP remete para 19 de Dezembro decisão sobre contraproposta à VEM e VariLog

Fernando Pinto - TAP

A TAP vai esperar por dia 19 de Dezembro, prazo estipulado com a Varig, para anunciar se vai cobrir, ou não, as propostas que a transportadora brasileira recebeu para a compra das suas subsidiárias VEM e da VarigLog, tal como foi ontem anunciado por fontes judiciais, no Brasil, ontem, disse por sua vez fonte oficial da companhia portuguesa hoje.

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Ofertas que, segundo as mesmas fontes, são superiores à que a companhia portuguesa tinha feito e que era de 62 milhões de dólares. Valor que tinha sido oficializado a 8 de Novembro, pela Aero-LB, que é constituída pela TAP, pela Geocapital, de Stanley Ho, bem como por um fundo brasileiro de investimento.



Tal como o CEO da TAP, Fernando Pinto, já tinha anunciado, dos 62 milhões de dólares, 41 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES). A TAP ofereceu igualmente um empréstimo de 40 milhões de dólares à Varig, uma das condições previstas no acordo de aquisição das duas subsidiárias VarigLog (cargas) e VEM (manutenção).

Só que, agora, estão na corrida também o fundo norte-americano Matlin Patterson e o grupo brasileiro Docas, que apresentaram propostas para as duas empresas de 117 milhões e 130 milhões de dólares, respectivamente.

De referir, no entanto, e que tal como já estava previsto, caso a TAP decida não fazer uma contraproposta, vai receber 12,4 milhões de dólares como prémio, ou seja, o equivalente a 20% do capital inicialmente investido na VEM e VeriLog.

Refira-se ainda que hoje, a Docas Investimentos, do empresário brasileiro Nelson Tanure, anunciou ter chegado a acordo para comprar uma posição de controlo na Varig, por 112 milhões de dólares (94,8 milhões de euros), pela compra de 25% da Fundação Ruben Berta, que controla 87% do capital da brasileira.

A Varig encontra-se num processo judicial de recuperação, o que a protege de execuções de seus credores, e que conta com o interesse da TAP, que vê, cada vez mais, dificultada a sua presença no processo.
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