Os movimentos dos utentes dos serviços públicos e de saúde lamentaram hoje a diminuição da comparticipação acrescida do Estado nos medicamentos adquiridos por utilizadores do regime especial e considerou que a medida é «penalizadora» para estes cidadãos.
Segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros, os utentes do regime especial de comparticipação de medicamentos vão pagar mais cinco por cento pelos fármacos com preço de referência (com genérico no mercado).
Esta majoração (comparticipação acrescida) para o preço de referência dos medicamentos adquiridos pelos utentes do regime especial passa a ser de 20 por cento, menos cinco por cento do que estava em vigor.
Para Carlos Braga, do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), a medida é «penalizadora» para estes utentes que já têm uma sobrecarga de despesa com a aquisição de medicamentos.
«Estes doentes - crónicos ou com baixos rendimentos - há muito que vinham reclamando a diminuição do custo dos medicamentos e vêem agora aumentado o seu valor, o que é lamentável», afirmou à «Lusa» Carlos Braga.
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Utentes lamentam novas regras para os medicamentos
- Redação
- Lusa/BP
- 14 jun 2006, 20:04
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Os utentes dos serviços públicos contestam a diminuição da comparticipação nos medicamentos.
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