Durante a conferência de imprensa de apresentação do Grupo Prisa como principal accionista do Grupo Media Capital (GMC), o presidente do grupo explicou que o «sector dos media e audiovisual está a tornar-se num modelo de negócio cada vez mais complexo, onde é preciso capacidade para geri-lo com o know-how adequado».
Para a Media Capital, a compra de 33% pela Prisa representa a obtenção de um forte parceiro para o seu desenvolvimento futuro, mais do que a entrada de um novo accionista de referência. «A Prisa é considerado o parceiro ideal para ajudar o GMC a continuar a crescer, para desenvolver iniciativas em conjunto», acrescentou ainda.
O papel da RTL, enquanto accionista do GMC, é igualmente relevante, já que «é um parceiro importante e um garante de uma estrutura accionista ¿fortíssima¿ para a Media Capital», referiu Miguel Pais do Amaral.
Quanto a um eventual acordo entre a RTL e Prisa, Juan Luis Cebrián nega que o mesmo exista, mas garante que «existem óptimas relações» entre ambos os grupos e reafirma que o futuro da Media Capital será cada vez «mais sólido»
Miguel Pais do Amaral, que, ainda, detém cerca de 13% do capital accionista da Media Capital não se quis pronunciar sobre a venda das acções à Prisa, remetendo a questão para o futuro, já que o prazo é de cerca de 24 meses, mas garantindo que se a opção de venda for exercida a Prisa compra.
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Venda à Prisa garante liderança da Media Capital
- Sandra Almeida
- 8 nov 2005, 15:21
![Pais do Amaral](https://img.iol.pt/image/id/238577/1024.jpg)
Miguel Pais do Amaral garante que com a venda de 33% da Media Capital à Prisa, o grupo detentor da estação de televisão de Queluz vai manter «ficar mais forte e mais líder».
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